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"Sua babá dos sonhos está aqui", promete o anúncio, explicando que, além de uma longa lista de dons com crianças, a moça conserta tudo, foi à escola de culinária, trabalha em Mac e PC e é ótima em patinação artística. Estamos na Agência Pavillion, um universo paralelo em Nova York onde a crise econômica não existe e ainda emprega mordomos e aias aquela serviçal que ajuda a senhora a se vestir e zela por seu guarda-roupa. Aqui, babás recebem em média US$ 85 mil ao ano (ou R$ 13 mil por mês), governantas sabem jogar golfe, uma segunda língua aparece na maioria dos currículos. Algumas pessoas que ligam aqui nem sabem bem o que faz um mordomo, mas querem um, diz Keith Greenhouse, presidente-executivo da agência que comanda com seu irmão, Cliff, no papel de presidente.
Especializada em funcionários domésticos há 50 anos (a quem os simpáticos irmãos Greenhouse, que tocam o negócio desde que o pai lhes repassou, em 1986, dizem representar, assim como agentes de artistas) e conhecida na bolha de ouro onde vive sua clientela, a Pavillion foi apresentada ao mundo pela revista do "New York Times". A estrela da reportagem era Zenaide Muneton, babá brasileira que recebe por mês US$ 15 mil (mais US$ 3.000 para o aluguel) e cujo nome na última sexta-feira aparecia 168 mil vezes no Google.
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